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BIOGRAFIA

Roberto Tibiriçá

BRASIL

Nascido em 05 de Janeiro de 1954, na cidade de São Paulo, ROBERTO TIBIRIÇÁ (www.robertotibirica.com.br) recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger.

Foi discípulo do Maestro Eleazar de Carvalho e venceu por duas vezes o Concurso para Jovens Regentes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, passando assim a ser seu principal Regente Convidado por quase 18 anos, até sua vinda para o Rio de Janeiro, em 1994, como Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Esteve ainda em Lisboa, Portugal, entre 1984-1985, como Regente Assistente do Teatro Nacional de São Carlos.

BIOGRAFIA

Eleito pela crítica do Rio de Janeiro como o Músico do Ano de 1995, Roberto Tibiriçá apresentou ao público carioca várias primeiras audições, tais como a 2a. Sinfonia e as Danças Sinfônicas, ambas de Rachmaninoff e as óperas The Rape of Lucretia e A Midsummer Night’s Dream, de Benjamin Britten, além de várias obras de autores brasileiros, inclusive a gravação do CD em Homenagem ao Papa João Paulo II com 5 obras inéditas dos compositores Ricardo Tacuchian, Ronaldo Miranda, Edino Krieger, Almeida Prado e David Korenchendler e em São Paulo apresentou a primeira audição da Petite Messe Solennelle, de Rossini. Recebeu do Governo do Estado do Rio de Janeiro o “Prêmio Estácio de Sá” pelo seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Desde sua época como Diretor Artístico da OSB tem se dedicado à música brasileira mas, foi com sua entrada em 2000 na Orquestra Petrobrás Pró Música que seu trabalho em prol de nossa música mais se destacou com concertos programados apenas com obras dos compositores nacionais contemporâneos. Gravar em 2003 um CD com 2 das obras mais cobiçadas e esquecidas em gravações: O Concerto para piano em Formas Brasileiras de HEKEL TAVARES, com o pianista Arnaldo Coehn e o Choros No.6 de VILLA-LOBOS (sendo considerado um dos melhores CDs do ano!). A série “O Artista Brasileiro” realizada na Sala Cecília Meireles (onde só se apresentam os artistas nacionais) tem sido recebida até hoje com muito carinho pelo público desde sua idealização quando assumiu a OPPM. Os 3 Concursos também idealizados por Tibiriçá (Concurso para Jovens Solistas “Armando Prazeres”, o Concurso para Jovens Regentes “Eleazar de Carvalho” e o Concurso para Jovens Compositores “Cláudio Santoro”) têm recebido grandes elogios por sua iniciativa.

Foi Diretor Artístico e Regente Titular desta orquestra de 2000 a 2003. Nesses 4 anos foi o responsável pelo alto nível artístico que este conjunto alcançou, levando o mesmo a receber o Prêmio Carlos Gomes, em sua primeira edição Nacional, como o Melhor Conjunto Orquestral em 2001 e novamente em 2002.

Participou de diversas edições do Projeto Aquarius, dentre as quais se destacam a 2a.Sinfonia de Gustav Mahler, na Enseada de Botafogo em 1996, para um público estimado em 150 mil pessoas, e a Missa Campal celebrada por Sua Santidade, o Papa João Paulo II, no Aterro do Flamengo, para cerca de 2 milhões de pessoas, em 1997.

Por sugestão do pianista Nelson Freire, foi convidado por Martha Argerich para reger o Concerto de Abertura do FESTIVAL MARTHA ARGERICH, em Buenos Aires, fazendo sua estréia no Teatro Colón, em novembro de 2001 com a própria Martha tocando o Concerto em Sol, de Ravel. Voltou a este mesmo Festival em Outubro de 2004 onde atuou frente à Orquestra Filarmônica de Buenos Aires com Nelson Freire tocando Villa-Lobos, no Teatro Colón completamente lotado. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.

Teve a oportunidade de trabalhar com artistas como Martha Argerich, Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Barry Douglas, Lílian Zilbersntein, Valentina Lisitsa, Sergio Tiempo, Joshua Bell, Shlomo Mintz, Stefan Jackiw, Erik Schumann, Gautier Capuçon, Frederieke Saeijs, David Aaron Carpenter, Gabriela Montero, HJ Lim, Antonio Meneses, Mikhail Rudy, Alexander Toradze, Jean Louis Steuerman, Boris Belkin, Dmitry Sitkovetsky, Geza Hosszu-Legocky, Pavel Sporcl, Eugene Fodor, Giuseppe Gibboni, Wolfgang Meyer, Romain Guyot, Ole Edvard Antonsen, Cristina Ortiz, Bernard Greenhouse, Nelson Goerner, Pascal Roge, Jean-Philippe Collard, Bella Davidovitch, Yevgeny Sudbin, Dmitry Shishkin, Bruce Liu, Jon Nakamatsu, Evgeni Mikhailov, Frank Braley Daniel Casares e com artistas consagrados da MPB como Wagner Tiso, Rita Lee, Gilberto Gil, Simone, Daniela Mercury, Zizi Possi, Frejat, Francis Hime, Sivuca, Nana Caymmi, Ivan Lins, João Bosco, entre outros.

Recebeu em 28 de Novembro de 2002 o título de CIDADÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, concedido pela Assembleia do Estado do Rio de Janeiro por seus serviços prestados à Cultura do Estado desde sua vinda, em 1994. Em 26 de Março de 2003 foi eleito para ocupar a Cadeira de No.05 (cujo Patrono é o Pe. José Maurício Nunes Garcia) da Academia Brasileira de Música

(www.abmusica.org.br) e em 11 de maio de 2018 tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

De 2005 a 2011 foi Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do INSTITUTO BACCARELLI, cujo Patrono é o Maestro Zubin Mehta. Foi ainda Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e Principal Regente da OSSODRE, Montevidéu/Uruguai.

Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Recebeu ainda em 2011 a Ordem do Ipiranga (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais de 2010 até 2013.

Em 2020, em plena pandemia do Corona vírus, realizou com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – a Estreia Mundial da ópera em 1 ato “Cartas Portuguesas”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri.

Em 2022, é nomeado Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica do Paraná, Brasil.

www.robertotibirica.com.br

 

“Tive a ocasião de tocar com o Maestro Roberto Tibiriçá e me encantou fazer música com ele; senti-me muito apoiada além da orquestra ter apreciado muito a colaboração e o ambiente que ele criou graças ao seu talento e humanidade.
Espero repetir esta experiência.”

Bruxelas, 15 de Março de 2004
MARTHA ARGERICH

 

“Roberto Tibiriçá é na minha opinião o grande regente brasileiro de sua geração. Sensível, inteligente e extremamente musical, tem sido sempre um prazer tocar com ele. Sinceramente gostaria de vê-lo com mais freqüência junto às nossas orquestras.
O público merece! Ele também!.”

Paris, 18 de Abril de 2004
NELSON FREIRE

 

“Considero o Maestro Roberto Tibiriçá como um dos mais competentes e talentosos regentes brasileiros. Seu profundo conhecimento do repertório, aliado à uma grande sensibilidade musical, o torna o regente ideal para qualquer solista.
Uma orquestra que o tenha como seu Regente Titular estará investindo em qualidade musical e, sobretudo, contribuindo para o desenvolvimento cultural de sua comunidade.
Roberto é também um caro amigo a quem desejo um futuro com grande sucesso.”

Londres, 13 de Abril de 2004
ARNALDO COHEN

 

“O Maestro Roberto Tibiriçá é um daqueles raros regentes que não é apenas um grande diretor mas também um músico maravilhoso e um grande ser humano. Tenho sempre muito prazer em tocar com Roberto que também é um extraordinário colaborador para os solistas. Temos tocado vários concertos do repertório e sempre foi uma satisfação total em todos os sentidos.
Bravissimo Roberto!”

Paris, 03 de Maio de 2004
BARRY DOUGLAS

 

“Roberto Tibiriçá é um regente maravilhoso com quem tive a felicidade e a oportunidade de trabalhar várias vezes, em diversos países da América Latina. Eu o conheço há quinze anos e assim posso dizer que se trata de um músico de alta qualidade e grande refinamento. Juntos, percorremos todo o repertório e posso dar testemunho de sua profunda compreensão da Música. Em minha opinião, se trata de um dos regentes mais talentosos de sua geração.”

Liege, 02 de Maio de 2004
BORIS BELKIN