BIOGRAFIA

Iniciou a sua formação musical com a sua mãe, e fez a sua primeira apresentação aos cinco anos de idade, quando também recebeu o prémio César Franck.

O seu encontro com Gyorgy Cziffra quando tinha dez anos permitiu-lhe ser a mais jovem vencedora do prémio da fundação Senlis, bem como seu encontro com Martha Argerich aos quatorze anos, marcando um passo importante na sua vida pianística. 

Estudou no «Conservatório Real de Bruxelas», e na «Chapelle Musicale Reine Elisabeth » com Jean-Claude Vanden Eyden, no « Hochscule der Künste» em Berlim, no «Mozarteum Saltzbourg», no «Lemmens Institut» Louvain com Alan Weiss, bem como o CNSM em Paris com Michel Beroff, Brigitte Engerer e Jacques Rouvier. 

Eliane Reyes foi nomeada três vezes para o «International Classical Awards» e recebeu as «Oitavas Musicais Belgas» por toda a sua carreira. 
A televisão nacional belga RTBF dedicou um documentário ao seu percurso musical com os «Jeunes Solistes, grands destins » (Jovens Solistas, Grandes Destinos) produzido por Thierry Loreau e Pierre Barré. 

Apareceu igualmente no documentário dedicado a Clara Haskil «le mystère de l’interprète » (o mistério do intérprete), produzido por Louise Productions e exibido na ARTE. 

Em 2017, Eliane Reyes teve o privilégio de tocar com o trio Koch diante da Família Imperial japonesa durante a visita de Estado de Sua Alteza Real o Grão-Duque de Luxemburgo no Akasaka Palace, além de se ter apresentado diante de Simone Veil no Parlamento Europeu.

Na temporada 2018/2019 deu concertos no Roque d’Anthéron, no “folles journées de Nantes”, e na Salle Gaveau no segundo concerto de Chopin sob a direção direção de Debora Waldman. Executou o Concerto de Mozart KV 271 (Jeunhomme) sob Roberto Benzi e o concerto a quatro mãos de Malcolm Arnold com Franck Braley e a Royal Wallonia Chamber Orchestra. 

Em duo com Jean-Claude Vanden Eynden, obtiveram o «Gouden Label» para a gravação de estreia mundial de Brahms-Brüll-Bargiel. 

Atualmente, Eliane leciona no «Conservatório Real de Música de Bruxelas» bem como no «Conservatório Nacional Superior de Música de Paris». 

Cidadã honorária de Verviers (Bélgica), tornou-se a primeira pianista belga a receber a insígnia de «Chevalier de l’ordre des Arts et des Lettres» em França.